quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Baleia Franca encalhada ainda luta para sobreviver

Chegam ao segundo dia, nesta quinta-feira, os trabalhos de resgate (vejam mais fotos na outra página) de uma baleia franca que encalhou entre as praias de Itapirubá e do Sol nas divisas entre Laguna e Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina. O animal, que mede aproximadamente 16 metros de comprimento e pesa mais de 40 toneladas, continua preso em um banco de areia e já apresenta sinais de exaustão. Conforme a bióloga Mônica Pontalti, do Projeto Baleia Franca, a baleia parou de se movimentar. Apenas os deslocamentos do orifício de respiração, na parte de cima do corpo, são notados. “Infelizmente ela já dá sinais de que está muito debilitada e com a maré seca ficou ainda mais encalhada”, disse, ressaltando que a variação do nível do mar prejudicou ainda mais a situação. Para evitar que o animal fique desidratado, duas pessoas jogam água sobre o corpo da baleia. Bombeiros, integrantes do Projeto Baleia Franca, biólogos, Polícia Ambiental, membros da AGTA- Associação de Guias da APA (da qual faz parte o blogueiro amigo Júlio César Vicente) e a população em geral lutam a mais de 48 horas para tentar salvar o animal.
Escrito por Everaldo em NATUREZA



.A operação de resgate da baleia franca encalhada na praia de Itapirubá, em Laguna, no Litoral Sul de Santa Catarina, foi suspensa na manhã desta quarta-feira por conta do mar agitado. Depois de mais de 24 horas de encalhe, o animal está com a saúde cada vez mais debilitada e já apresenta frequência respiratória lenta.


O trabalho de remoção também está complicado por causa da localização do animal, que está encalhado próximo à arrebentação das ondas, e de questões de logística para deslocar o barco rebocador. Polícia Ambiental, Projeto Baleia Franca (PBF) e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (IcmBio) negociam com várias empresas de navegação o envio de alguma embarcação apropriada para o resgate.


O Porto de Imbituba, distante cerca de 20 quilômetros do local onde a baleia está, conta com pelo menos duas embarcações ideais para esse trabalho, mas as ondas fortes inviabilizam a operação.


— Rebocadores como esses, de grande calado, precisam estar a uma distância de 500 metros da rebentação. É longe demais. Isso significa que precisamos de cordas e cintas com um comprimento ainda maior — explica a diretora de pesquisa do PBF, Karina Groch.


Barcos menores também não conseguiriam realizar a operação de remoção com o resultado desejado. As ondas poderiam virar a embarcação e mesmo se o mar estivesse calmo não seria fácil deslocar com segurança o animal com cerca de 30 toneladas e cerca de 10 metros.


De acordo com Karina Groch, o fato de o animal não ter reagido às variações de maré indica que ele está muito doente. Se o estado de saúde piorar, os especialistas admitem a possibilidade de sacrificar o animal.


Como medida de segurança, a Policia Ambiental isolou a área para evitar uma possível contaminação e acidentes com os curiosos que estão no local. Como o cetáceo está bastante debilitado, ele pode reagir em defesa própria.






Fonte: DC

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