Não guardemos mágoa no coração,

Não guardemos mágoa no coração,


como quem armazena ressentimento para consumo diário!






Nesta semana tive uma experiência para trabalhar o espírito. Como a filosofia oriental reforça, quando a dor surge em nossa vida, ou optamos por mudar de comportamento, ou então ela nos vence. A origem da palavra dor vem do latim, dolore, e quer dizer sofrimento, mágoa, pesar, etc. Para muitas pessoas a dor é um fenômeno que não se explica, apenas se sente. Uns choram, outros gemem, outros lamentam, alguns sofrem calados. A verdade é que a dor física dói muito menos que a dor moral, como a dor da ingratidão ou da indiferença, por exemplo.






No geral não sabemos de onde vem, como ela vem, e se vai, não sabemos para onde vai. Sabemos apenas que não fazem parte de nossa lista de experiências conscientes, por isso está fora de nossos padrões mensuráveis. Mas há algo que podemos saber: ela faz parte de um sintoma de desordem, de desarranjo em nossa vida. Ela é uma luz de alerta dizendo que algo não está bem, ou não vai bem, em nossa vida. Hora de rever as escolhar feitas, e que geraram esta dor.






A dor nos chama a atenção para mostrar a nossa desarmonia, e isso exige um tratamento para a causa, e não apenas para o efeito. Quando ela surge é hora de analisar o que fizemos fora do equilibrio para ela aparecer, e toda vez que se perde o equilibrio, o espirito entra em ansiedade na busca da hamonia. O melhor é entender que, ou a tratamos como se deve, ou ela nos destrói.






Nem revolta, nem se sentir vitima. Porém se deve conscientizar que neste mundo de provas e de expiações ela em muitas ocasiões é uma carga que devemos carregar até que ela se vá, ou em alguns casos, até que ela se torne leve. Lembre-se que nada pode tirar a dor que o mundo precisa ter como educadora, porém nós podemos fazer renascer em quem sofre a força para suportá-la. Parafraseando o evangelho eu diria: " é necessário que haja a dor, mas ai daquele por quem venha a dor." Compromisso assumido, será, com certeza, dívida que a vida cobrará.










Luiz Antonio Silva,